sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Mostra Cultural - Italia - Arte

O Renascimento

Renascença Italiana é como ficou conhecida a fase de abertura da
Renascimento (ou Renascença), um período de grandes mudanças e conquistas culturais que ocorreram na Europa, entre o século XIV e o século XVI. Marcou o fim da Idade Média e o inicio da Idade Moderna.
O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da
Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da Itália e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental. A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão.
O saber passou a ser o centro de todas as atenções nesta época.
Foi um momento de grandes realizações culturais, na literatura, nas artes plásticas, na arquitetura e do aparecimento de nomes como
Leonardo da Vinci, Botticelli, Michelangelo, Rafael.
Foi um período de grandes realizações
arquitetônicas, como a Basílica de São Pedro em Roma.
A Italia contribuiu com alguns nomes importantes, entre eles, os mais famosos na Arte são Leonardo da Vince e Michelangelo.
Vamos falar um pouquinho sobre esses principais artistas da Renascença italiana.

Leonardo da Vince: foi pintor e cientista, engenheiro e escritor, um símbolo da razão.

Em 1504, Leonardo podia ser encontrado diante de um cavalete dando vida ao quadro mais famoso da história, a Mona Lisa. Quadro chamado por ele de “A Gioconda”
Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda) é a mais notável e conhecida obra do
pintor italiano Leonardo da Vinci. É nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.
O quadro apresenta uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. Seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.
Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso de todo o mundo.
Leonardo começou o retrato em
1503 e terminou-o três ou quatro anos mais tarde. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta agora no Museu do Louvre, em Paris, e é a maior atracção do museu.
Além da Mona Lisa, ele pintou inumeras obras relacionadas a mulheres e também à religião.
Entre elas, o afresco a Ultima Ceia, que representa, a cena da última ceia de
Jesus com os apóstolos antes de ser preso e crucificado como descreve a Bíblia. É um dos maiores bens conhecido e estimado do mundo. Ao contrário de muitas outras valiosas pinturas, nunca foi possuída particularmente porque não pode ser removida do seu local de origem já que esta pintada sobre a parede do refeitorio do convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão.

Fizemos uma releitura da Monalisa.


Michelangelo

Duas de suas mais famosas obras (a
Pietà e o David) foram realizadas antes de seus trinta anos. Apesar de sua pouca afeição à pintura, criou duas obras históricas: as cenas do Gênesis, no teto da Capela Sistina, e o O Juízo Final, também no mesmo local. Projetou também a cúpula da Basílica de São Pedro, em Roma.
A Pietá (em
português Piedade) de Michelangelo é talvez a Pietá mais conhecida e uma das mais famosas esculturas feitas pelo artista. Representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria. A fita que atravessa o peito da Virgem Maria traz a assinatura do autor, única que se conhece: MICHAEL ANGELUS. BONAROTUS. FLORENT. FACIEBA(T), ou seja, «Miguel Angelo Buonarotus de Florença fez.»
Fica na
basílica de São Pedro no Vaticano, sede da Igreja Católica. Desde que a estátua foi atacada em 1972, está protegida por um vidro a prova de bala.
Michelangelo tinha 23 anos. Em função da pouca idade, muitos não acreditaram que fosse o autor. Assim, por isso teria inscrito o nome na faixa que atravessa o peito de Maria.
Em seguida, foi para Florença, contratado para esculpir a estátua de David. A escultura deveria ser o símbolo da liberdade de Florença. Ela seria colocada na Piazza della Signoria, na frente do
Palazzo Vecchio, no centro de Florença. A obra foi concluída em 1504 e o povo da cidade, chocado com a nudez da figura, lapidou a estátua, em nome da moral. Essa obra-prima, feita em mármore de Carrara, colocou-o definitivamente como um escultor de extraordinária técnica e habilidade.
Com seus 4,34 metros, a estátua é hoje o símbolo de Florença.
Michelangelo foi convocado novamente a Roma em 1503 pelo recém-designado
Papa Júlio II e foi comissionado para construir a tumba papal. Entretanto, durante a patronagem de Júlio II, Michelangelo tinha constantemente que interromper seu trabalho para fazer outras numerosas tarefas. Por essa e outras interrupções, Michelangelo trabalharia na tumba por quarenta anos sem nunca a terminar.
A mais famosa das tarefas foi a pintura monumental do teto da
Capela Sistina no Vaticano, que levou quatro anos para ser feita (1508 – 1512). Michelangelo originalmente deveria pintar os 12 Apóstolos, mas protestou e pediu uma tarefa mais audaciosa: um esquema que representasse a Criação, a Queda do Homem e a Promessa da Salvação. O trabalho faz parte de uma decoração muito mais complexa que, em conjunto, representa toda a doutrina da Igreja Católica.
A composição contém 300 figuras e se centra nos episódios do livro do
Genesis, divididos em três grupos: a Criação da Terra por Deus, a Criação da Humanidade e sua queda e, por fim, a Humanidade representada por Noé. Entre os afrescos mais famosos estão: A Criação de Adão e Adão e Eva no Paraíso.

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