Mostra Cultural - Italia - Gastronomia

GASTRONOMIA

VALLE D’AOSTA (Aosta)
Os pratos famosos são nhoque, polenta e costela, sempre a base de queijo.
Para beber, há um licor característico dessa região, chamado Genepy.

PIEMONTE (Torino – Turim em português)
Não tem uma gastronomia própria, mas se destaca pelo chocolate Giandujotti, (Gianduja é o termo para a mistura do chocolate com o creme de avelã. A princípio, usada pelos piemonteses como alimento energético, passou depois para guloseima na forma de bombom com inúmeras variações) e pelos grissini (aqueles palitinhos crocantes para comer com patês ou manteiga temperada).

LOMABARDIA (Milano – Milão em português)
Pratos típicos são os risotos, sopa e o Panetone (que é um alimento tradicional da época de Natal de origem milanesa (de Milão). Várias lendas tentam explicar a sua origem, entre elas, a de um padeiro apaixonado chamado Toni que querendo impressionar seu sogro criou um pão doce, recheado com frutas cristalizadas. Com o passar do tempo o pão se popularizou e ficou chamado de Pão do Toni e em seguida, virou Panetone.
Por ser uma região bastante rica e industrializada, atraiu diversos restaurantes internacionais, como chines, japones, arabes e até brasileiro.

TRENTINO (Trento)
Cozinha de origem camponesa e com forte influencia austriaca.
Destaca-se o Crauti (chucrute) com polenta e o canederli (que são bolas feitas de pão amanhecido, frios, temperos, etc (do tamanho de uma bola de tênis), cozidas em uma sopa (brodo) e servidas como entrada. A tradição manda que sejam comidas sempre com colher, junto da sopa)
Costumam comer também carnes de porco, coelho, codornas, bacalhau e enguia.

FRIULI (Trieste)
Destaca-se a polenta e lasanha, além da lingüiça picante.
É uma região famosa por seus pratos perfumados, graças ao uso de ervas aromáticas em sua preparação.

LIGURIA (Genova)
Pratos típicos são polenta e focaccia (que é um pão achatado e macio feito com azeite e geralmente polvilhado, por cima, com alho e alecrim.

VENETO (Verona, Treviso e Veneza)
A cozinha típica veneziana é a base de arroz, ervilhas e frutos do mar.
Verona destaca-se pelo nhoque e pela “sopa coada” (zuppa scaligera), à qual se acrescenta frango, queijos e pães. Além disso, em Verona pode-se encontrar doces de natal o ano inteiro.
Treviso é uma cidade com excelentes restaurantes, com especialidade em risoto e luganega (que é uma lingüiça rica em carne gordurosa, para ser comida cozida).

EMILIA ROMAGNA (Bologna – Bolonha em português, e Parma)
O prato típico da região é a pasta a bolonhesa (macarrão) e lasanha.
Parma é a cidade considerada capital gastronômica italiana, onde podemos encontrar o famoso presunto de Parma, queijos e salames.

TOSCANA (Firenze, Pisa e Siena)
Os pratos são à base de queijo pecorino (de cabra), cogumelos e alcachofras.
Em Firenze (Florença), são famosos os pratos mistos com alcachofras.
Em Pisa, uma prato particular é a sopa de feijão branco de San Michele.
Em Siena, os pratos típicos de toda a Toscana tem o sabor de pimenta mais acentuado.

UMBRIA (Perugia e Spoleto)
O azeite de oliva faz parte dos partos típicos dessa região.
Em Perugia, comida tipicamente camponesa, a base de risoto.
Em Spoleto, comida mais simples, a base de macarrão feito em casa.

MARCHE
Pratos a base de peixe, de origem simples de vilas de pescadores.

ABRUZZO (L’Aquila)
Talharine e nhoque são os pratos que se destacam nessa região.

LAZIO (Roma)
Comida popular, camponesa, baseada em espaguete.
Um almoço tipicamente romanesco, que se você for até lá não pode perder, começa com bruschetta (pão tostado com alho e azeite), espaguete a carbonara (com ovos, queijo e bacon), acompanhado de alcachofras, pecorino ou salame, além do vinho da casa.

MOLISE (Campobasso)
Nhoque, polenta, bacalhau e carne de porco fazem parte das refeições dos italianos dessa região.

CAMPANIA (Napoli)
A cozinha napolitana tem pratos conhecidos no mundo inteiro: espaguete e pizza são os mais famosos.

PUGLIA (Bari)
O prato preferido é a pasta (qualquer tipo de macarrão)
Ao sul da Puglia, os pratos são a base de frutos do mar.
BASILICATA (Potenza)
Além da pasta (macarrão), famosa região de queijos e laticínios e pratos vegetarianos.

CALABRIA (Catanzaro)
Pratos a base de peixe espada e alici.
Não se pode perder o sorvete (gelato) dessa região, que aqui se come no café da manhã também.

SICILIA (Palermo)
Pratos a base de sardinha e grão de bico.
Almoço sempre com antepastos de verduras.

SARDENHA (Cagliari)
Entre as especialidades, há o nhoque com molho de carne moída, chamado na região de malloreddus, além da ótima cozinha a base de peixe.


HISTÓRIA DA PIZZA

Acredita-se que os povos do oriente foram os primeiros a misturarem farinha e água para obter uma massa comestível. A massa era chamada de "pão-de-abraão", muito parecida com os pães árabes atuais, e recebia o nome de piscea. Por causa de invasões de territórios e conhecimentos de outras culturas, essa prática chegou à Itália pelo porto de Nápoles, sendo em seguida incrementada dando origem à pizza que conhecemos hoje. Os italianos foram os que acrescentaram o tomate, descoberto na América e levado a Europa pelos conquistadores espanhóis. Porém, nessa época a pizza ainda não tinha a sua forma característica, redonda, como a conhecemos hoje, mas sim dobrada ao meio, feito um sanduíche ou um calzone.
A pizza era um alimento de pessoas humildes do sul da Itália, servida com ingredientes baratos, por ambulantes, a receita objetivava "matar a fome" principalmente da parte mais pobre da população. Normalmente a massa de pão recebia como sua cobertura toucinho, peixes fritos e queijo.
A fama dos vendedores da “pizza” correu a Itália e fez com que o Rei Umberto I levasse à cozinha do palácio um casal de napolitanos para que preparassem para a Rainha Margherita de Sabóia, uma pizza, que acabaram de inventar, com sabor do manjericão, sobre a massa coberta por mussarela e rodelas de tomate. O encantamento da Rainha pela pizza acabou determinando o nome de "Margherita" para aquele tipo de recheio.
Port'Alba foi a primeira pizzaria de que se tem registro. Surgiu em Nápoles em 1830. A partir daí se disseminou pelas regiões vizinhas e ganhou o mundo com os navios dos imigrantes italianos.
No Brasil, até os anos 50, as pizzarias eram uma exclusividade das colônias italianas, formadas por imigrantes. A partir daí elas se disseminaram por todo o país até se transformarem, nos dias atuais, num dos mais saborosos pratos de nossa culinária.

Produção de vinho e uva

A Itália é grande produtora de vinhos graças ao solo excelente para plantação de uvas em todo o seu território.
Como não podemos servir vinhos... vamos servir suco de uva!

Fizemos a pizza e o suco.
O suco foi de saquinho mesmo, mas a pizza... fizemos a massa e foi super legal. Pode usar aquela massinha que vende pronta, de pizza para coquetel, mas preferimos ser pizzaiolos por um dia...rs... Além de servir para os convidados, fizemos também algumas (só 350 pizzinhas...rs...) e demos como lembrancinha. Eu fiz uma caixinha de pizza no mesmo formato que a real, mas bem menor...claro...rs... usando papel cartão branco. Para estampar a tampa da caixinha, os alunos desenharam o logo da escola, como nome da pizzaria...ficou bem legal.
Para quem quiser fazer a massa, segue receita:

Receita da massa da pizza
1 Kg de farinha de trigo
2 copos de água morna
2 ovos
2 colheres (sopa) de margarina ou manteiga
2 colheres (sopa) de óleo
1 colher (sopa) rasa de açúcar
1 colher (sopa) rasa de sal
50 gr de fermento biológico (para pão)
Dissolver o fermento na água morna e misturar os outros ingredientes. Abrir com um rolo e cortar do tamanho que quiser. Não precisa esperar crescer.
Passar o molho de sua preferencia (eu gosto daquele refogado que já vem na latinha), colocar o queijo e o orégano e levar ao forno.
Fica tudo de bom!!!
Você pode variar, usando outros recheios típicos da Itália.

Como jogo para os convidados, usei aquele "Pizza maluca". Todos amaram!