Quando Michael Collins, Edwin Aldrin e o comandante Neil Armstrong partiram a bordo da nave Apolo 11 na luminosa manhã de 16 de julho de 1969, um milhão de pessoas munidas de câmeras e binóculos se apinhavam nas vizinhanças de Cabo Canaveral, depois chamado Cabo Kennedy, na Flórida, onde ocorre a grande maioria dos lançamentos espaciais americanos.
No dia 20 de julho de 1969, um domingo, Neil Armstrong escorregou na escada de uma pequena nave com a qual pousou na superfície lunar e por pouco não imprimiu ali a mão antes do pé.
Calcula-se que cerca de 1 bilhão de pessoas viram pela TV quando, às 23h56min20s do dia 29, o comandante Armstrong, já recuperado do escorregão, cuidadosamente ergueu o pé esquerdo e marcou o solo do Mar da Tranqüilidade, a planície escolhida para a alunissagem.
“Este é um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade” disse o emocionado Armstrong, numa frase que ecoou pelo mundo.
O astronauta contou à base de controle e a todos que o ouviam que o chão da Lua era fino e poeirento. “Adere à sola e aos lados das minhas botas, formando uma camada fina como poeira de carvão”, descreveu. Vinte minutos depois, Aldrin uniu-se a ele. Com as duas mãos agarradas à escada, experimentou o solo da Lua e sua gravidade com dois pulos de pés juntos. “Lindo, lindo”, exclamou, surpreendido com a facilidade de movimentação.
Os dois astronautas passaram 2 horas e 10 minutos no Mar da Tranqüilidade. Numa das pernas do módulo, chamado Eagle, havia uma placa comemorativa. Neil Armstrong leu então em voz alta: “Aqui, homens do planeta Terra pisaram na Lua pela primeira vez. Nós viemos em paz, em nome de toda a humanidade”. A dupla ainda fixou a bandeira dos Estados Unidos e ouviu pelo rádio as congratulações do então presidente Nixon, que falava da Casa Branca.
Armstrong prosseguiu afirmando que eles “representavam não apenas os Estados Unidos mas os homens de todas as gerações, que têm interesse, curiosidade e visão de futuro.” Em seguida, ele e Aldrin começaram a recolher materiais do solo lunar e instalaram um sismógrafo, um refletor de raios laser, uma antena de comunicação e uma câmera de TV. Voltaram então à Eagle.
Começaram enfim os preparativos para o regresso. A metade inferior da Eagle ficou na Lua. A parte de cima elevou-se até encontrar o seu parceiro em órbita. Os dois veículos alinharam-se para o acoplamento.
Aos 24 de julho de 1969, a Apolo mergulhou nas lonjuras do Pacifico Sul, na altura da Polinésia.
Uma das mais antigas fantasias do homem – ir à Lua e voltar são e salvo – finalmente tinha se tornado realidade.
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